A canonização dupla, realizada em um domingo da Divina Misericórdia, reuniu o Papa Francisco e o Papa Emérito Bento XVI (que renunciou em 11 de fevereiro de 2013) em uma situação inédita na história moderna da Igreja Católica.
A relíquia de João Paulo II, uma ampola de sangue, foi colocada ao lado do altar. Bento XVI seguiu a cerimônia do lado esquerdo do altar, junto com os cardeais e os 1.000 bispos que concelebraram a missa juntamente com o Papa Francisco.
O caminho para a canonização
A bondade e o carisma de João Paulo II fizeram com que sua beatificação fosse solicitada por aclamação e o pontífice foi canonizado apenas nove anos após sua morte, a mais rápida declaração de santidade da história moderna, graças ao desejo de Bento XVI, que eliminou o requisito canônico de se esperar cinco anos após a morte para o início do trâmite.
João Paulo II tornou-se Venerável Servo do Senhor, o segundo passo em direção à canonização, em 2009, quatro anos após seu falecimento. A etapa seguinte foi a da beatificação, quando é imprescindível o testemunho de um milagre que tenha sido realizado com a intercessão do Venerável.
Centenas de milagres são atribuídos a João Paulo II, porém, para sua beatificação, em 2011, foi fundamental o caso da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria de Parkinson e cuja cura, de acordo com os médicos convocados pelo Vaticano, não tem uma explicação científica. Com o reconhecimento dos milagres, João Paulo II foi beatificado em 2011.
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